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Diálogos AMSUR: Os EUA e a Dinâmica dos Golpes no Brasil

Atores dos EUA desempenharam atividades decisivas, direta ou indiretamente, como protagonistas ou como apoiadores de ações de atores brasileiros que fizeram eclodir as crises da última década e que culminaram com o golpe de 2016. Um importante estudo desenvolvido por um grupo de acadêmicos dos Estados Unidos (Bryan Pitts, Kathy Swart, Rafael Ioris e Sean Mitchell, juntamente com o sociólogo e jornalista Brian Mier) acaba de ser publicado, naquele país, na revista Latin American Perspectives. (https://doi.org/10.1177/0094582X231213614)


Nesse artigo, os autores procuram discutir as motivações dos EUA em tentar erodir os ganhos e visibilidade que a política externa mais autônoma e de viés regional buscada pelo Brasil vinha conquistando, bem como a popularidade dos governos que vinham implantando tais direcionamentos, que era vista como um desafio a ser resolvido. Não surpreende que interesses corporativos e de política externa norte-americanos tenham buscado desempenhar um papel importante nos últimos anos no Brasil já que, como o Subsecretário de Justiça Leslie Caldwell, afirmou em 2014, “a luta contra corrupção estrangeira não é um serviço que prestamos a comunidade internacional, mas sim uma ação que busca defender nossos interesses e competitividade global das nossas empresas”.


Para conversarmos sobre esse estudo, contaremos com a participação de dois de seus autores:

  • Rafael R. Ioris, professor do Departamento de História da Universidade de Denver (EUA), com ênfase em História Latino-Americana e política comparada.

  • Brian Mier. Jornalista, geógrafo e editor do site Brazil Wire. Foi dirigente do Fórum Nacional da Reforma Urbana




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