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Diálogos AMSUR: O Fascismo Brasileiro, Seus Instrumentos e Seu Enfrentamento

O bolsonarismo transcende Bolsonaro e tende a sobreviver a ele. Foi funcional para a efetivação do golpe de 2016 e para o desenvolvimento de um conjunto diverso de interesses econômicos, políticos, geopolíticos e ideológicos. Tem desenvolvido e fortalecido um conjunto de valores que dialogam com processos históricos por que o Brasil já atravessou, mas o fascismo brasileiro, em seu perfil recente dialoga também com um fenômeno que tem se espraiado por vários países, conformando uma direita que não deriva automaticamente das profundas mudanças por que passa a economia. A democracia, como se espraiou melo mundo no pós Segunda Guerra Mundial, vem deixando de ser funcional para as novas formas de acumulação de capital e para as relações econômicas de caráter neoliberal. Mas esse processo vem significando, no Brasil, a sedimentação de valores de diferentes cunhos, muito contrários aos valores de civilização que se foram sedimentando nesse período histórico do welfare state no mundo e, no Brasil, no processo de redemocratização que se materializou na Constituição de 1988.


Como se forma esse fascismo que dá feição à nova direita no Brasil? Que valores lhe dão identidade? Que forças políticas ele move? Qual sua base social? Como se deve dar o enfrentamento à resiliência e aos métodos utilizados para que esse fascismo se sedimente?


Para conversar conosco sobre essas diferentes questões, estarão conosco:


Rudá Ricci, cientista político, com mestrado em Ciência Política e doutorado em Ciências Sociais. É Presidente do Instituto Cultiva em Minas Gerais.
Sérgio Amadeu, sociólogo, com doutorado em Ciência Política, ex-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação. É professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC).



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