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Diálogos AMSUR: Mundo em Ebulição e Grandes Mudanças Geopolíticas

Neste último período vem ocorrendo um grande conjunto de episódios no Mundo que mostra variações rápidas e importantes na conjuntura geopolítica. Na Ucrânia, os avanços russos ao norte e na região de Donetsk, com a tomada da cidade de Avdiivka e forte ofensiva sobre a região de Kherson, bem como divergências internas entre o governo Zelenski e seu alto comando das forças armadas. Putin, em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson lança para o Ocidente sua versão sobre o conflito. No Oriente Médio eclode um grande conflito também entre o estado de Israel e a população palestina, a partir de um ataque do grupo palestino Hamas a um evento artístico e a reação israelense que vem assumindo proporções genocidas, o que foi fortemente criticado pelo Presidente Lula durante reunião da União Africana, em Adis-Abeba. O Brasil passa a presidir o G-20 e, em sua cúpula, no Rio de Janeiro, fixa uma agenda que tem como centralidade o combate ao aquecimento global, a inclusão social e o combate à fome, ao lado de reformas nos instrumentos de governança global. Na reunião do G20 realiza-se um encontro entre chanceleres dos países presentes que pauta essas agendas, particularmente o tema da paz, a partir de posturas coletivas no Conselho de Segurança da ONU. Avança-se na direção de tensões na Ásia com mudança de posição em relação a Taiwan por parte dos EUA. Avança, em escala mundial, a extrema-direita, particularmente na Europa e na América Latina. Essa lista de eventos é ampla e mostra um Mundo em profunda ebulição, envolvendo questões militares, econômicas e sociais, sempre conectadas ao quadro de crise da situação de unipolaridade advinda do fim da União Soviética, apontando para uma situação de multipolaridade que se vem fortalecendo.


O que há de comum, em termos geopolíticos e geoeconômicos, nesse grande conjunto de conflitos? Para onde aponta a existência desse aumento de tensões, em escala mundial?

Para esse diálogo, contaremos com a participação de:


Konstantinos (Costas) Isychos, de origem argentina, foi Vice-Ministro da Defesa da Grécia durante o primeiro governo do Syrisa, em 2015, co-presidente do grupo de trabalho ministerial greco-russo. Foi deputado em seu país, renunciando a seu cargo em protesto pelo governo não haver respeitado os resultados do referendo em repúdio às negociações para pagamento da dívida externa grega.


Tadeu Valadares, diplomata brasileiro aposentado, tendo sido embaixador junto a Romênia, Costa Rica e Catar, tendo também prestado serviços na França, Moçambique, Paraguai, EUA e Bolívia; foi representante do Brasil junto à ALADI e Chefe do Departamento de Direitos Humanos e Sociais do Itamaraty.




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