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Eleições 2022 - Transição Disputada e Negociada



O processo eleitoral, no Brasil, avizinha-se de um quadro novamente bipolar, com praticamente nenhum espaço para uma eventual “terceira via”. Nesse quadro, a potencial vitória de Lula se vai mostrando a hipótese mais provável, o que vai implicar em um processo de transição que será, obrigatoriamente, negociado e disputado. Negociado, porque se faz necessária a construção de uma correlação de forças que permita não apenas vencer as eleições, mas também formar o futuro governo e, mais que nada, governar, buscando uma composição política que exigirá concessões, mas que não pode correr o risco de tornar o futuro governo, novamente, refém de forças políticas totalmente fisiológicas e do “Mercado”. Disputada, porque os desmontes efetuados pelos governos pós golpe de 2016 precisarão ser enfrentados e há, assim, que se estabelecer um patamar de questões a serem sustentadas pelo futuro governo. Essas duas características da transição, a negociada e a disputada, ocorrerão eivadas de contradições.


Muitas questões, assim, estão em jogo, entre as quais o enfrentamento da miséria e da fome. Mas há uma outra constelação de temas a serem abordados, como a retomada de direitos sociais; a retomada do desenvolvimento econômico sustentado; o enfrentamento das transformações climáticas e a destruição de vários de nossos biomas; a retomada de protagonismo internacional, particularmente no continente sulamericano , mas também na relação Sul-Sul em geral, enfrentando a predominância geopolítica dos EUA; a construção de um projeto de Nação soberana, entre tantos outros.


Para conversar conosco sobre esse grande desafio, contamo com a participação de:


  • Tarso Genro, ex-Ministro da Justiça, da Educação e das Relações Institucionais, ex-Governador do Rio Grande do Sul

  • Paulo Nogueira Batista Jr, ex-Diretor Executivo do FMI e ex-Vice-Presidente do banco dos BRICS



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