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Diálogos AMSUR: Os efeitos do Encontro de Lula com Biden



Esta viagem de Lula aos EUA, para encontro com o Presidente Biden, ademais de algumas outras conversas, com parlamentares do Partido Democrata e sindicalistas, tem o condão de buscar o isolamento da extrema direita, com forte atuação tanto no Brasil como nos Estados Unidos. É uma visita de curta duração e com agenda mais especulativa do que de negociações bilaterais em temas com desenvolvimento já em curso, mas deverá ter vários efeitos simbólicos que podem ser de importância estratégica futura, seja pelo ganho de protagonismo internacional brasileiro marcado pelo não alinhamento, seja por potenciais colaborações futuras, tanto bilaterais como em organismos e assuntos de governança mundial.


Diferentemente do que foi a viagem à Argentina e ao Uruguai e do que será a viagem à China, ou a relação que já se vem estabelecendo com países da União Europeia, a conversa com Biden deve ter a simbologia da política de não alinhamento e da multipolaridade geopolítica. Que simbologias são essas? Quais os efeitos de médio e longo prazos que este encontro deverá produzir? Como uma postura diplomaticamente independente por parte do Brasil rebaterá nas articulações da integração sulamericana e sobre América Latina e Caribe?


Debatendo conosco esse conjunto de questões, participaram:


Gilberto Maringoni, Doutor em História Social pela FFLCH da Universidade de São Paulo e Professor da UFABC, na área de Relações Internacionais
José Luiz Del Roio, Jornalista, político e ativista social ítalo-brasileiro. Foi senador pela região da Lombardia, na Itália, em 2006. Estudioso do quadro geopolítico mundial.


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