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Diálogos AMSUR: O Que Fazer Com o Militar – Uma Nova Defesa Nacional

A rejeição ao debate sobre a renovação da Política Nacional de Defesa, na qual os comandantes sempre pontificam, é uma demonstração de que não se vêm querendo contraposições aos desígnios do quartel. Ampliar a discussão sobre essa política pública fundamental precisa mostrar que os investimentos requeridos são inadequados para defender o Brasil no atual ambiente de tensões internacionais. Pode-se perceber, por exemplo, a falta de lógica, para a Defesa Nacional, da supremacia da Força Terrestre em relação à capacidade aeronaval, mas à lógica histórica da “defesa interna”, que tem dado a lógica da ação política dos militares.


A reação do governo ao vandalismo do dia 8 de janeiro, quando a cadeia de comando foi preservada, em que pese ter falhado na contenção da baderna golpista, acaba evidenciando uma opção por não mexer com os quartéis. Fatos recentes, entretanto, mostram as dificuldades de blindar as corporações. Os acontecimentos destes últimos dias, onde veio à tona a participação direta de alguns membros do então Alto Comando do Exército e de outros militares que ficou explicitada nos episódios das urnas eletrônicas e na preparação e execução do 08 de janeiro, muitos desdobramentos são previsíveis e fortemente problemáticos, seja para a própria imagem pública da instituição militar, seja para uma redefinição de papeis institucionais ou políticos das Forças Armadas ou de seus componentes.


Para avançarmos nesta discussão, contaremos com as contribuições de:


Manuel Domingos Neto, historiador, professor, pesquisador, ex-deputado federal, acaba de lançar um novo livro com o mesmo título deste Diálogo AMSUR: “O Que Fazer Com o Militar”, já no prelo;
José Genoíno, ex-Deputado Federal Constituinte, ex-Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, foi assessor do Ministério da Defesa.



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