Estamos vivendo, principalmente neste atual governo, um processo de intensa devastação e degradação do território amazônico, com grande ampliação dos episódios de violência, em que as ilegalidades do avanço das fronteiras agrícolas, da mineração, do garimpo, unem-se à realidade da presença do crime organizado. Esse quadro tem levado a uma visão defensivista da Amazônia, com propostas de posturas de proteção, nem sempre calcadas em uma visão mais estruturante de envolvimento desse território em um projeto nacional mais abrangente. Como pensar os ativos existentes no território amazônico em um projeto sustentável de País? Esses ativos são de muito diferentes ordens (meio ambiente, biodiversidade, hidrografia, diversidade étnica, cultura e outros) e podem e devem ser encarados como ativos, de maneira não predatória, mas inseridos em uma visão de País. Qual o papel do Estado em um conceito assim desenvolvido? Como este se deve estruturar para exercer essa presença?
Contaremos, para esta conversa, com a participação de:
Raimunda Monteiro, Professora Titular da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Programa de Ciências Econômicas e Desenvolvimento Regional, ex-Reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), ex-Diretora do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará.
Marilene Correa, professora Titular da Universidade Federal do Amazonas, ex-Secretária de Ciência e Tecnologia do Amazonas, ex-Reitora da Universidade do Estado do Amazonas, membro eleito do Conselho da SBPC.
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