Está sendo gerado um novo quadro geopolítico mundial com os movimentos bélicos no Oriente Médio, que é fortemente agravado pelos episódios de Israel, em Damasco, face à embaixada do Irã, à retaliação procedida por drones e mísseis deste país em território de Israel, o que já foi objeto de nova ação de Israel, agora sobre território iraniano, ao mesmo tempo em que se agrava o quadro na Ucrânia e na guerra comercial e geopolítica desenvolvida pelos países da OTAN, particularmente os EUA, no confronto com China, Rússia e, por tabela, com o chamado Sul Global.
Esse novo desenho da geopolítica mundial que se vai escalando e cujos desdobramentos futuros são ainda de enorme incógnita é enormemente preocupante e nos atingem, na América do Sul e no Brasil, de forma indireta, com maior presença dos Estados Unidos e da OTAN na região, além de um novo desenho político em vários países daqui. O que é esse novo quadro? Que horizontes podem ser previstos?
Para aprofundarmos esse debate, contaremos com as contribuições de:
Costas Isychos, de origem argentina, foi Vice-Ministro da Defesa da Grécia durante o primeiro governo do Syrisa, em 2015, co-presidente do grupo de trabalho ministerial greco-russo. Foi deputado em seu país, renunciando a seu cargo em protesto pelo governo não haver respeitado os resultados do referendo em repúdio às negociações para pagamento da dívida externa grega
Augusto Teixeira, professor no Departamento de Relações Internacionais da UFPB, tendo sido pesquisador na linha de Geopolítica e Estratégias Militares no Centro de Estudos Estratégicos do Exército. Atualmente é pesquisador do projeto CAPES PROCAD-DEFESA sobre Mísseis e Foguetes na Defesa Nacional
Realização: Instituto Sulamericano para a Cooperação e a Gestão Estratégica de Políticas Públicas
Apoio: Fórum 21 e Rede Estação Democracia
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