O terceiro Governo Lula está concluindo seu segundo ano de gestão em um quadro político complexo. A correlação de forças congressual é instável e significa como de permanente negociação e disputa simultâneas, onde o sistema presidencial ganhou fortíssimos contornos de um “semi-parlamentarismo”. A isso, que marca o governo desde seu início, somam-se agora novas contingências conjunturais, nacionais e internacionais, como o cenário que emergiu das eleições municipais de 2024, onde as grandes forças vencedoras reforçam o peso do chamado “Centrão”, fortemente presente na aliança congressual já existente, ao lado de uma extrema-direita não majoritária, mas bastante forte. Complicando ainda mais esse cenário, o resultado das eleições nos EUA também aponta para uma piora no quadro geopolítico em que o atual governo é player, jogando, no próximo período, papeis centrais, seja no BRICS, seja no Mercosul e sediando a próxima COP-30, em novembro de 2025.
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